quarta-feira, 6 de julho de 2011

O fim da comédia cultural?

A grande ministra da cultura que foi Gabriela Canavilhas (GC), neste momento deputada do PS, informa-nos agora que o seu partido «precisa de um líder que assegure a ligação ao cidadão comum, que lidere uma oposição firme e livre, em respeito pela herança histórica do PS e pelo legado de grande dignidade que nos deixou (o anterior líder dos socialistas), José Sócrates». Quando li este excerto da entrevista que GC deu à Lusa pensei que tinha lido mal. Reli e voltei a reler….Não. Era verdade! Ela dizia mesmo aquilo. Delírio das multidões. Lá vão os stand-up comedies ter mais material para nos fazer rir. Sentarem-se num divã, pintarem as bocas com um batôn super vermelho e desatarem a dizer asneiras e a imitar a GC a bambolear-se pelos eventos culturais. Não era preciso tanto. Dizer estas pequenas barbaridades…Um líder que assegure a ligação ao cidadão comum??? Qual ligação? Deus nos livre. Herança histórica do PS? Mas a senhora perdeu a cabeça. Qual herança? A dos pais de cada um? Só pode ser isso e isso é do foro privado. Legado de grande dignidade que nos deixou o Sr. Pinto de Sousa? Mas alguém à face deste país, com alguma dignidade, vem defender o Sr. Sousa e dizer isto? Nem mesmo os candidatos a Secretário-geral do PS, que aliás a deputada Canavilhas consegue apoiar, simultaneamente, de uma forma magistral, falam de uma forma tão eloquente do futuro filósofo Sócrates. Que triste não ter nada que fazer! Pobre Parlamento.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

AMOR E BONDADE

José Mattoso: Sabedoria e Fraternidade from Pastoral da Cultura on Vimeo.

40 anos de carreira, 67 de vida. Joaquim Benite criou uma companhia e um dos maiores festivais de teatro!

Em entrevista ao jornal «ionline», «-Gosta do secretário de estado da cultura, Francisco José Viegas?Pelo menos é uma pessoa interessada e culta e a Canavilhas, para mim, era uma terrorista, o ministério da cultura do Sócrates é uma espécie de invasão dos Hunos.
Porquê?Destruiu tudo o que estava feito, mudava de opiniões e nomeou uma pessoa absolutamente inclassificável, sem preparação para director geral das artes, o João Aidos. A ex-ministra é uma boa pianista, fez um bom trabalho na Orquestra Metropolitana, mas tornou-se frívola e deslumbrou-se com ministério. Depois resolveu cortar nos subsídios das principais companhias. A mim tirou-me 150 mil euros e não posso perdoar a quem me tira esse dinheiro».