sexta-feira, 4 de março de 2011

«A poesia de cada dia nos dai hoje», Adília Lopes

Li com enorme entusiasmo o texto que o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura nos trouxe no passado dia 25 de Fevereiro, sobre a poetisa Adília Lopes. O título «As armas desarmantes de Adília Lopes» chama desde logo a atenção.E eu tinha uma enorme curiosidade de ler alguma coisa sobre ela, porque conhecia muito pouco da sua obra: uns poemas soltos aqui e ali, que me fascinavam.Comecei então a ler o texto e são essas sensações que venho partilhar: lê-se de uma rajada, com a respiração aos solavancos, tal é a pressa de passar à frente, sem perder o que fica para trás. A forma e a matéria cruzam-se e dançam maravilhosamente.A forma de escrever de Rosa Martelo e a matéria de viver para a entrevista e para a vida de Adília.
Desinstala-nos o pensamento. Faz-nos voar , alto, alto. Cair e voltar a levantar voo. Querer voltar a ler Adília Lopes, deliciosamente.

Sem comentários: