quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Valorizar a Arte!!!!

Ilda David, Hebreus

D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa disse, no passado dia 30 de Janeiro, uma frase deveras interessante:«Só uma Igreja sem estratégia pastoral, como a portuguesa, é que não valoriza a arte». D. Carlos, que participava numa tertúlia em Fátima, falava sobre «Património artístico e cultural da Igreja» tendo afirmado que «já é tempo da Igreja se preocupar mais com o património. O património pode e deve ser usado, aconselhou, para a catequese e para evangelização». Não deixará de ter razão nalgumas coisas .Não conheço, de maneira nenhuma, como vai o processo de inventariação de bens, de digitalização de património, em geral. Avançado em Lisboa, Porto... Muita coisa haverá por certo a fazer, mas têm vindo a ser feitas coisas excepcionais. A Diocese de Beja, por exemplo, foi premiada pela Fundação Calouste Gulbenkian pela sua defesa do património religioso da região, sobretudo através da recuperação das igrejas históricas. O trabalho que desenvolve de há anos para cá, não precisa de apresentações.
Outro exemplo a destacar, a exposição de pintura de Ilda David, intitulada uma «Teologia virtual» que a Arquidiocese de Braga inaugurou em Janeiro passado: esta magnífica mostra enquadra-se perfeitamente no conjunto de iniciativas levadas a cabo pelas instituições arquidiocesanas, entre os quais os Encontros Paulinos, promovendo a dinamização e a interacção entre cultura e comunidades religiosas, naquela região do Norte do país.
Igualmente em Janeiro passado teve lugar no seminário de Vilar, um seminário de apresentação do projecto de inventariação, catalogação e dinamização dos Bens Culturais da Diocese do Porto, com vários painéis sobre o património. E muitos outros eventos relevantes tiveram lugar: no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios cujo tema para 2008 foi «Património religioso e Espaços Sagrados», promovidos igualmente pela Diocese do Porto. Já vai longo o post…Parece-me que nunca como hoje em dia houve tanta promoção de iniciativas relacionadas com o património religioso. Muito haverá a fazer, certamente. Mas não admira que o Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D.Manuel Clemente, recuse «a ideia de uma ausência de uma política para o património». D.Manuel adianta que «a preocupação é a inventariação geral do património, que se está a efectuar em várias dioceses». Exemplo disso é – salienta o prelado do Porto - um ciclo de eventos sobre a identidade de Portugal, que vai decorrer nos próximos três anos.»
Mãos à obra, D. Carlos Azevedo. Sendo vogal da Comissão Episcopal da Cultura também pode dar umas ideias. Todos agradecem!

1 comentário:

Anónimo disse...

“mãos à obra” foi muito bem!!!
Agora... Ideias!??...
Tu tem lá paciência mas agradece-se que não...poupa-nos!
Um abraço
Sebastião