segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
…a rainbow together we'll find
Volare, oh oh, cantare, oh oh oh oh
Let's fly way up to the clouds, away from the maddening crowds
We can sing in the glow of a star that I know of
Where lovers enjoy peace of mind
Let us leave the confusion and all disillusion behind
Just like bird of a feather, a rainbow together we'll find
Volare, oh oh, e contare, oh oh oh oh
No wonder my happy heart sings
Your love has given me wings
Penso che un sogno cosi non ritorni mai piu
Mi dipingevo le mani e la faccia di blu
Poi d'improvviso venivo dal vento rapito
E incominciavo a volare nel cielo infinito
Volare, oh oh, e contare, oh oh oh oh
Nel blu, dipinto di blu, felice di stare lassu
E volavo, volavo felice piu in alto del sole ed ancora piu su
Mentre il mondo pian piano spariva lontano laggiu
Una musica dolce suonava soltanto per me
Volare, oh oh, e cantare, oh oh oh oh
No wonder my happy heart sings, your love has given me wings
Nel blu, dipinto di blu, felice di stare lassu
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Uma Prova da Existência de Deus…
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
As tão esperadas férias!!!!!!!!!
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
"Contemplagens" Obrigatórias…
Preparava-me para ir a um simples cinema mas distraída a divagar, enganei-me
na saída da auto-estrada... fui parar a Almada onde um transito de fim de quinzena
e de fim de tarde de praia me empurraram literalmente, para o meio do rio ... obrigada a parar e a contemplar Lisboa durante 45 maravilhosos minutos!!!
Quando atravesso – vinda do sul – o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do seu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas –
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
– Digo para ver.
Lisboa, Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, 15 de agosto de 2009
Assunção de Nossa Senhora
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Pecados Pombalinos de Verão...
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Lugar Azul
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
ESTRANHA FORMA DE VIDA
Um excelente filme e uma excelente banda sonora onde não falta a nossa Amália Rodrigues para assinalar o desfecho final!
A ver este fim-de-semana!
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
CL CRIA NOVA FUNDAÇÃO
As novidades nas autárquicas não deixam de nos surpreender!
O CL_ Crentes por Lisboa, cria nova fundação benemérita num terreno contíguo ao futuro Jardim Santana, no Campo dos Mártires da Pátria. A terra prometida para a construção foi já cedida, a preço simbólico, pela vindoura CML de Santana.
Segundo apurado pelo Gafes às Terças, a sede já foi encomendada ao arquitecto José Troufa Real, autor da Igreja-caravela do alto do Restelo que desta feita desenhará, no projecto da sede, uma Igreja-avião com uma nave inspirada num hangar da Base das Lajes. A Crentes por Lisboa, tem como missão, entre muitos outros Nobres objectivos, o angariar de fundos para restauro do património religioso da cidade de Lisboa, junto de militares americanos em regresso de missões internacionais na Crimeia, no Kosovo, Afeganistão, Iraque, Sudão, Bósnia, República Democrática do Congo, Timor e Líbano que em transito para o doce lar fazem escala na Pátria Portuguesa
VERÃO QUENTE NO CHIADO
ou os Himalaias ou o Chiado."
Alexandre Herculano
Moços do Chiado e entrada em reunião privada na Basílica dos Mártires.
(Clicar na imagem para aumentar)
Quebrando votos de maioria silenciosa, ilustres moços do Chiado fazem jus a Herculano e põem Santana nos Píncaros!
Depois dos elogios "muito católicos" de ilustres moços da Baixa Lisboeta, o novo programa eleitoral do PSD nas autárquicas prevê agora, mudar o nome Ao Largo do Chiado, fazendo uma verdadeira revolução na toponímia da cidade - o topo da Rua Garrett passará a denominar-se Campo Santana.
Para além desta novidade, anunciada há poucos dias em reunião privada na Basílica dos Mártires, Santana anunciou um inovador plano museológico para Lisboa que há muito era aguardado pel’O Povo da cidade: o Museu do Chiado que só tem dado despesas ao Estado, vai ser encerrado e todas as colecções vão ser entregues à guarda do Museu de Etnologia que passará a ser o Museu guardião de todos os Museus espoliados da Capital.
O Chiado passará a ser um exemplo de intervenção sócio-museológica nacional, com um conjunto articulado de excelentes Museus de culto, abertos gratuitamente a toda a gente com “horário alargado, sem custos de conservação, manutenção e guardaria para o erário público”. Com estas novas propostas, O Povo de Lisboa crê verdadeiramente que Santana é “um Homem que ama a cidade!”, “um Homem de palavra!”, “um Homem de visão!”, “um Homem sem vergonha!” e “um Homem com sentido de Justiça!”.
sábado, 1 de agosto de 2009
PRIMEIRO DE AGOSTO...
Há duas frases que acompanharam todos os Agostos da minha vida!
A primeira – Bem Vindos à Bretanha! – um clássico da minha mãe quando atravessa o Arco do Ramalhão para mais umas férias, no único sitio do país onde se passa o verão de gola alta! A segunda, aprendida com o Sr. António Capitão, um camponês castiço que se tornou amigo da família e que é repetida todas as primeiras manhãs de Agosto em sua memória - PRIMEIRO DE AGOSTO, PRIMEIRO DE INVERNO!
"E então, no princípio de Agosto, íamos para a Praia das Maçãs.
(…)
Depois de Colares os adeuses tornavam-se impossíveis por culpa do nevoeiro: percebiam-se a custo telhados de chalés e cumes vagos de pinheiros numa bruma desfocada, o mar invisível chiava um mecanismo ferrugento de berço, (…)
(…) e nós, os filhos, de panamá na cabeça, submersos em cascas concêntricas de casacos de malha, parecidos com os automobilistas vestidos de urso do princípio do século, marchávamos a tiritar, em fila indiana, pastoreados pela criada, de nariz roxo de frio, até à praia em que se distinguiam os iglus de um ou dois toldos imprecisos, icebergues à deriva e os meninos-pinguins de uma colónia de férias guinchando como leitões a esbracejarem de susto, que banheiros-esquimós agarravam à força para os mergulharem de golpe, num clima de aurora boreal, entre calhaus de gelo e esqueletos de exploradores polares.
Sentados na areia, arrepiados de gripe, de pás, baldes de plástico e formas de bolo inúteis, reconhecíamo-nos uns aos outros pelo ímpeto da tosse e pela tonalidade dos espirros…"
António Lobo Antunes in "Livro de Crónicas"