terça-feira, 15 de setembro de 2009

Desafios


A vida prega-nos, de vez em quando, umas partidas.
Todos o sabemos e já passámos por isso. Mas nem sempre estamos à espera. E quando se tratam de questões que mexem e remexem com a nossa consciência….e que nos são incómodas…e que de repente trazem ao de cima algumas coisas nossas de que menos gostamos…Aconteceu-me hoje. Durante uns longos 15, 20 minutos pensei se deveria agir de determinada forma ou não. Calmamente fui discernindo que a ética existe. Eu já sabia, mas estava a querer fugir dela. Essa ética como afirma Pierre Reverdy, «É a estética do interior». De facto, e como escreve um grande amigo «…todo o viver ético comporta uma fadiga: pôr em jogo, sem descanso, com sinceridade, de olhos abertos, a própria liberdade responsável...Decidir comporta sempre algum risco…». Li e reli e decidi arriscar: a ética não pode existir em função dos inconvenientes que nos venha a causar. O meu interior assim mo pediu. O risco, esse, faz parte do desafio da vida.

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